As algas são um super alimento, riquíssimas em vitaminas, fibras e sais minerais.
Há muito tempo que fazem parte dos hábitos alimentares de povos como os asiáticos, escoceses, Irlandeses, escandinavos, alemães, índios da América Latina e os portugueses dos Açores.
As algas são também muito usadas pela macrobiótica (Macrobiótica é um modo de vida que orienta as escolhas individuais em alimentação, atividade física e estilo de vida. É um sistema de princípios e práticas que visam o equilíbrio em benefício do corpo, da mente e do planeta.)
Atualmente são mais consumidas no ocidente pela moda da comida asiática.
Podemos comprar algas sobretudo em lojas de produtos naturais.
Mas sabias que tu podes colher as tuas próprias algas?
Realmente ir para a praia colher algas, é como entrar num novo mundo maravilhoso, não só porque podemos vê-las e senti-las ainda vivas, presas nas rochas, como temos acesso a uma diferente e maior diversidade de algas relativamente às que encontramos em saquinho nas lojas.
Na nossa costa encontramos uma grande variedade de algas:
Bodelha, o musgo da irlanda, a kodium, a kombu, alface do mar, ulva intestinalis, etc
Ao contrário do que se pensa, as algas marinhas são as principais responsáveis pela produção de oxigénio no planeta, o verdadeiro pulmão da Terra. As algas marinhas fazem muito mais fotossíntese do que as árvores do planeta. Levando em conta toda população de algas dos oceanos, temos muito mais oxigénio vindo do mar do que gás produzido pelas florestas. Segundo Francisco Varatojo, fundador do instituto macrobiótico de Portugal, as algas são literalmente vegetais marinhos (da mesma forma que as cenouras ou os brócolos são vegetais terrestres) e são utilizadas há séculos na alimentação e como medicamento para diferentes males. As algas são muito ricas em minerais, particularmente cálcio (são muito mais ricas em cálcio do que os produtos lácteos) e em oligoelementos como cobre, zinco, estrôncio, cobalto, níquel, molibdénio, chumbo, estanho, vanádio, bromo, prata, crómio, bário, lítio, bismuto; o seu teor em proteínas é também bastante elevado assim como o teor em hidratos de carbono e vitaminas, possuindo algumas das algas quantidades assinaláveis de vitamina B12 que geralmente se considera só existir em produtos animais.
O meu fascínio pelas algas iniciou há 37 anos com o início do estudo sobre macrobiótica, mas quando descobri que podia colher as minhas próprias algas, na minha praia, então o fascínio, para além de ter triplicado, transformou-se num estudo e partilha constante destas plantas marinhas que tanto bem nos fazem a nós e ao planeta.
Neste sentido, os meus verões são dedicados essencialmente a dar formação sobre esta matéria, seja na recolha, tratamento ou preparo das Algas marinhas.
Convido-te a seguires esta minha dedicação e a participar numa das minhas formações
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